domingo, 29 de maio de 2011

NÃO SEI...


Não sei se vou ou se fico.
Não sei se calo ou se falo.
Às vezes a alma grita querendo se expressar.
Mas, a razão ou as conveniências insistem em me calar.
Calar o que?
O grito de liberdade que insiste em sair?
Ou o desejo, o sonho, o verso expresso no olhar?
Só sei que não sei!
Não sei se vou ou se fico.
Não se aceito ou renego.
Os sonhos, o desejo, a loucura silenciosa que insiste em sair, em vir a tona.
Mas, novamente a razão ou quem sabe o comodismo insiste em me aquietar.
Aquietar esta mulher louca e profana que tem gana de amar, sede de envolver e necessidade de viver.
De viver suas loucuras e delicias.
De dizer aos sete ventos, aos sete véus: _ Sou mulher, amo, quero, desejo, sonho e gozo.
Sou mulher me respeite, me ame, me chame, me admire.
Sou mulher, tenho deveres, tenho responsabilidade.
Mas acima de tudo tenho direitos e vantagens.
Direito de amar, direito de se dar, direito de sonhar, direito de conquistar, direito de ser mais que você, direito de querer e direito de vencer.
Com a vantagem de usar saia, salto alto, lingerie sensual, jóias, ser chamada de sexo frágil e ainda receber flores.

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